São as restingas, das quais há uma significativa variedade no território fluminense. Embora grandes extensões delas já tinham sido eliminadas por ação humana, há, ainda, bons remanescentes.
Estão associadas as areias quartzosas litorâneas depositadas durante o Pleistoceno e início do Holoceno. Por isso, são bem representadas do municipio do Rio de Janeiro, as restingas vão se tornando mais amplas em Maricá e Saquarema, alcançando maiores extensões em Araruama, Arraial do Cabo e Cabo Frio.
Um grande numerosos números de espécies endêmicas, raras e ameaçadas de extinção faz parte do sistema biológico das restingas. Da quase meia centena de espécies de bromélias ocorre na região de Cabo Frio, por exemplo, 13 são edêmicas. Há também endenismos entre leguminosas, Sapotaceal, Turneraceal, Asclepiadaceal e cactaceal, destacando-se Malvoceal Pavonia almifolia, que motivou o desencadeamento de movimentos conservacionistas ainda na década de 1930. Mais de vinte espécies de orquídeas existentes na restingas fluminense, velando assinalar as raras Bletia catenulata cattleya intermédia, Cattleya gutata e Loélia purpurata. Aqui tambem abundam espécies ornamentais, muitas das quais de grande efeito paisagístico, como os Abaneiros (Clusia fluminense, Clusia criuva-guttifoael, arcos de pipa, rabo de arara, araçarana), citadas apenas como exemplos entre uma infinidade de outras já usadas com sucesso para esse fim.
ão faltam tambem espécies que produzem frutos saborosos, como Bajuru, Pitanga (Eugenia uniflora-myrtaceae), Grumixama, Ingá-da-praia, Ingá-mimoso e Araçá-da-praia.
Da fauna endêmica citam-se Sabiá-da-praia, Largatinho-branco da restinga, peixinho-das-nuvens e borboleta da restinga.
Fonte bibliográfica: Atlas das unidades de conservação da Natureza do estado do Rio de Janeiro.
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