quarta-feira, 1 de junho de 2011
Reserva extrativista marinha de Arraial do Cabo.
A reserva tem por objetivo proteger os pescadres tradicionais da região e evitar a pesca predatória em um local mais piscoso do litoral do Rio de Janeiro.
Os primeiros passos para a criação da reserva foram dados em 1993, quando técnicos do Ibama/RJ apresentaram á administração municipal de Arraial do Cabo a idéia de criação de uma reserva extrativista no município. A proposta foi em seguida icentivada e apoiada pelo Centro Nacional de Desenvolvimento Sustentável das Populações Tradicionais (CNPT) do Ibama. Durante os anos que aconteceram suas criações foram amadurecidas e a proposta para a criação da reserva ganhou adeptos institucionais, nascendo assim a primeira reserva extrativista do país.
A alta piscosidade local é atribuida ao fenômeno denominado "Ressurgência" caracterizado pela elevação de águas profundas de origem polar, que trazem consigo um grande numero de nutrientes aumentando a disponibilidade para as espécies da fauna marinha.
O fenômeno também proporciona grande transparência ás águas do mar tornando o local um dos melhores pontos de mergulho sub-aquático da América do Sul.
Os primeiros passos para a criação da reserva foram dados em 1993, quando técnicos do Ibama/RJ apresentaram á administração municipal de Arraial do Cabo a idéia de criação de uma reserva extrativista no município. A proposta foi em seguida icentivada e apoiada pelo Centro Nacional de Desenvolvimento Sustentável das Populações Tradicionais (CNPT) do Ibama. Durante os anos que aconteceram suas criações foram amadurecidas e a proposta para a criação da reserva ganhou adeptos institucionais, nascendo assim a primeira reserva extrativista do país.
A alta piscosidade local é atribuida ao fenômeno denominado "Ressurgência" caracterizado pela elevação de águas profundas de origem polar, que trazem consigo um grande numero de nutrientes aumentando a disponibilidade para as espécies da fauna marinha.
O fenômeno também proporciona grande transparência ás águas do mar tornando o local um dos melhores pontos de mergulho sub-aquático da América do Sul.
Farol velho de 1833
A construção de um farol na ilha de Cabo Frio se tornuo mandatória após alguns naufrágios ocorridos na região. A mando de D. Pedro, Imperador do Brasil, o major Henrique Luiz de Niemeyer Bellegard, iniciou seu ousado projeto no cume da ilha a 395m, com mão de obra escrava e técnica portuguesa de edificação, isto é, argamassa de conchas, areia, óleo de baleia e pedras esculpidas. Foi concluido em 1836, contudo o farol se mostrou ineficaz devido as nuvens que frequentemente encobrem a montanha.
Fonte Bibliográfica: Anais Hidrográficos 2007, Marinha do Brasil.
Salinas
"Por lá tudo era vida, agitação. As tulhas de sal, ao sol, espelhavam na sua alvura de neve e os cata-ventos falavam alto. Os canais cortavam a propriedade de lado a lado, e via-se gente no trabalho de colheita, homens de pés no chão, carregando sal, outros trabalhando na água azul, como se lavra a terra. O vento soprava sobre os quadrantes, ondulava a água na evaporação e o grão de sal ia aparecendo de vez em quando, com o sol tirando faísca como sobre pedrarias. O vento era o mestre de tudo, a boa máquina mandada por Deus. Os homens falavam no trabalho e as barcaças paravam ao longe esperando a carga, com o pessoal de bordo estirado como em sestas, cantando. Outros barcos passavam, pesados de mercadorias, de velas abertas. descendo para o porto. Os barcaceiros quase sempre cantavam."
(José Lins do Rego - Água Mãe - pp.30-1)
(José Lins do Rego - Água Mãe - pp.30-1)
Restinga de massambaba
Áreas com influência marinha
São as restingas, das quais há uma significativa variedade no território fluminense. Embora grandes extensões delas já tinham sido eliminadas por ação humana, há, ainda, bons remanescentes.
Estão associadas as areias quartzosas litorâneas depositadas durante o Pleistoceno e início do Holoceno. Por isso, são bem representadas do municipio do Rio de Janeiro, as restingas vão se tornando mais amplas em Maricá e Saquarema, alcançando maiores extensões em Araruama, Arraial do Cabo e Cabo Frio.
Um grande numerosos números de espécies endêmicas, raras e ameaçadas de extinção faz parte do sistema biológico das restingas. Da quase meia centena de espécies de bromélias ocorre na região de Cabo Frio, por exemplo, 13 são edêmicas. Há também endenismos entre leguminosas, Sapotaceal, Turneraceal, Asclepiadaceal e cactaceal, destacando-se Malvoceal Pavonia almifolia, que motivou o desencadeamento de movimentos conservacionistas ainda na década de 1930. Mais de vinte espécies de orquídeas existentes na restingas fluminense, velando assinalar as raras Bletia catenulata cattleya intermédia, Cattleya gutata e Loélia purpurata. Aqui tambem abundam espécies ornamentais, muitas das quais de grande efeito paisagístico, como os Abaneiros (Clusia fluminense, Clusia criuva-guttifoael, arcos de pipa, rabo de arara, araçarana), citadas apenas como exemplos entre uma infinidade de outras já usadas com sucesso para esse fim.
ão faltam tambem espécies que produzem frutos saborosos, como Bajuru, Pitanga (Eugenia uniflora-myrtaceae), Grumixama, Ingá-da-praia, Ingá-mimoso e Araçá-da-praia.
Da fauna endêmica citam-se Sabiá-da-praia, Largatinho-branco da restinga, peixinho-das-nuvens e borboleta da restinga.
São as restingas, das quais há uma significativa variedade no território fluminense. Embora grandes extensões delas já tinham sido eliminadas por ação humana, há, ainda, bons remanescentes.
Estão associadas as areias quartzosas litorâneas depositadas durante o Pleistoceno e início do Holoceno. Por isso, são bem representadas do municipio do Rio de Janeiro, as restingas vão se tornando mais amplas em Maricá e Saquarema, alcançando maiores extensões em Araruama, Arraial do Cabo e Cabo Frio.
Um grande numerosos números de espécies endêmicas, raras e ameaçadas de extinção faz parte do sistema biológico das restingas. Da quase meia centena de espécies de bromélias ocorre na região de Cabo Frio, por exemplo, 13 são edêmicas. Há também endenismos entre leguminosas, Sapotaceal, Turneraceal, Asclepiadaceal e cactaceal, destacando-se Malvoceal Pavonia almifolia, que motivou o desencadeamento de movimentos conservacionistas ainda na década de 1930. Mais de vinte espécies de orquídeas existentes na restingas fluminense, velando assinalar as raras Bletia catenulata cattleya intermédia, Cattleya gutata e Loélia purpurata. Aqui tambem abundam espécies ornamentais, muitas das quais de grande efeito paisagístico, como os Abaneiros (Clusia fluminense, Clusia criuva-guttifoael, arcos de pipa, rabo de arara, araçarana), citadas apenas como exemplos entre uma infinidade de outras já usadas com sucesso para esse fim.
ão faltam tambem espécies que produzem frutos saborosos, como Bajuru, Pitanga (Eugenia uniflora-myrtaceae), Grumixama, Ingá-da-praia, Ingá-mimoso e Araçá-da-praia.
Da fauna endêmica citam-se Sabiá-da-praia, Largatinho-branco da restinga, peixinho-das-nuvens e borboleta da restinga.
Fonte bibliográfica: Atlas das unidades de conservação da Natureza do estado do Rio de Janeiro.
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